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ELEIÇÕES 2008 / DATAFOLHA
Luizianne chega a 44% e lidera isolada disputa em Fortaleza
Petista tem vantagem de 22 pontos sobre Moroni Torgan, do DEM, que está empatado tecnicamente com Saboya, do PDT
O crescimento de Luizianne foi acompanhado também pela queda de sua taxa de rejeição, que passou de 29% para 26%, em 15 dias
KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Antes equilibrada, a disputa
pela Prefeitura de Fortaleza
mostra agora Luizianne Lins
(PT) abrindo uma vantagem de
22 pontos percentuais sobre o
seu principal adversário, Moro
ni Torgan (DEM), segundo a úl
tima pesquisa Datafolha.
Em 15 dias, a petista, que ten
ta a reeleição, ganhou nove
pontos e tem 44% das inten
ções de voto. Moroni perdeu
sete e está com 22%, empatado
tecnicamente com Patrícia Sa
boya (PDT), que manteve 19%.
O crescimento de Luizianne
foi acompanhado também pela
queda de sua taxa de rejeição,
que passou de 29% para 26%.
Moroni, por sua vez, vive um
movimento inverso, chegando
a 37% de rejeição, contra 31%
na pesquisa anterior. Patrícia
ficou estável, com 20%.
A pesquisa foi realizada nos
dias 5 e 6, com 816 eleitores. A
margem de erro é de três pon
tos percentuais. O jornal "O Po
vo", de Fortaleza, foi quem con
tratou a pesquisa, registrada no
TRE com o nº 92.292/2008.
No levantamento divulgado
no começo de agosto, antes do
horário eleitoral, Luizianne e
Moroni apareciam rigorosa
mente empatados, com 30%
cada um. Na enquete seguinte,
divulgada há 15 dias, ainda ha
via um empate técnico, mas
com Luizianne chegando a 35%
e Moroni, a 29%. Patrícia ape
nas oscilou de 22%, na primeira
pesquisa, para 19% na segunda,
e manteve o resultado agora.
Luizianne tem usado a pro
paganda eleitoral para enfati
zar a importância da parceria
dela com o presidente Luiz Iná
cio Lula da Silva e com o gover
nador Cid Gomes (PSB). O slo
gan é "Fortaleza três vezes
mais forte". Na campanha de
rua, há um forte trabalho para
reforçar que Moroni é de parti
do contrário ao presidente.
O democrata também é acu
sado de não ter "identidade"
com a cidade (ele é gaúcho e
passa mais tempo em Brasília,
onde atua como assessor).
Num contra-ataque, a campa
nha de Moroni acusa Luizianne
de "xenofobia".
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