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SAIBA MAIS
Compra gerou uma investigação e teve polêmica nos gastos
DA REDAÇÃO
O anúncio, em janeiro
deste ano, da compra de um
novo avião presidencial causou polêmica quanto aos
gastos e foi motivo de investigação do Ministério Público Federal. O objetivo dos
procuradores era averiguar
se a compra, feita sem concorrência, foi regular.
Em relação aos gastos, reportagem da Folha revelou,
em março, que uma das
prestações da nova aeronave
havia consumido 75% dos
recursos investidos pelo governo federal no ano até a
ocasião. A parcela de R$ 46,9
milhões era equivalente a
quase 50 vezes o valor investido em segurança, transportes e organização agrária
no período.
No mês passado, em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro Guido
Mantega (Planejamento) foi
cobrado pelos parlamentares a explicar a situação. Ele
justificou os gastos dizendo
temer andar no avião atual.
"É uma vergonha deixar o
presidente voar num avião
desses. Eu não me arrisco."
O governo, ao anunciar a
compra em janeiro, disse
que a aeronave que hoje serve à presidência, um Boeing-707 que também é conhecido como "Sucatão", é um
aparelho obsoleto, que causa
"embaraços" no exterior pelos altos níveis de ruído ao
pousar.
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