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OUTRO LADO
Ex-prefeito diz que acusação tem fim eleitoral
DA REDAÇÃO
Paulo Maluf atribuiu a fins
eleitorais a divulgação de um
documento em que sua assinatura aparece na abertura
de uma conta bancária na
Suíça, em 1985. "Não tenho
nenhuma lembrança de ter
assinado. A assinatura é de
dez anos atrás. Não lembro".
Segundo ele, deve-se perguntar quem se beneficiaria
com seu enfraquecimento
na corrida pela prefeitura
paulistana neste ano: "O Datafolha faz uma pesquisa e
me dá 24%, 22% para o Serra
[José, do PSDB] e 17% para a
Marta [Suplicy, do PT]". De
acordo com o ex-prefeito, alguns integrantes do Ministério Público "fazem política
eleitoral, o que é lastimável"
e questiona por que os promotores não o acusam formalmente na Justiça.
Segundo Maluf, "tem um
velho ditado em latim que
diz: Cui prodest? [A quem
beneficia?] Se eu estivesse
em último lugar nas pesquisas, ninguém estaria preocupado em dizer mentiras a
meu respeito. Faço por meio
desta declaração na Folha
uma escritura: o primeiro
que achar o dinheiro é dele".
Sobre um documento exibido pela TV, no qual um
alemão afirma ter aberto
uma subconta de US$ 375
mil no nome de Flávio Maluf, respondeu: "Coitado do
Flávio [rindo]. Você tira três
zeros, põe em cruzeiros antigos, ele não tem isso".
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