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CASO STO. ANDRÉ
Morre a tiros homem ligado a resgate de Severo
DA REDAÇÃO
Foi morto em 18 de abril Renê
Reis Lima, 26, foragido da polícia
e supostamente envolvido no resgate do preso Dionísio Aquino
Severo de uma penitenciária, em
São Paulo, em 17 de janeiro de
2002. O assassinato foi divulgado
ontem pelo "Diário de S.Paulo".
Severo fugiu de helicóptero.
Severo, segundo o Ministério
Público Estadual, participou do
seqüestro do prefeito de Santo
André Celso Daniel (PT), morto
em 2002. Severo foi assassinado
na prisão.
Lima foi assassinado no bairro
Jardim Flórida, em Embu (SP).
Para o promotor que investiga o
caso Celso Daniel José Reinaldo
Carneiro, a morte de Lima deve
ser investigada, mas não há indícios, por ora, de ligação do assassinato com o seqüestro e morte
do prefeito petista. "Investigamos
seis casos de assassinatos que têm
ligação com a morte do prefeito.
Esse não me parece ser o sétimo",
disse o promotor.
A Promotoria investiga seis
mortes, a tiros, de pessoas que tiveram algum vínculo com os
acontecimentos que cercaram a
morte de Caso Celso Daniel.
Foram mortos o garçom que
serviu o prefeito na noite de seu
seqüestro, a testemunha da morte
desse garçom, o agente funerário
que reconheceu o corpo de Daniel
e chamou a polícia, um homem
que teria participado do seqüestro e duas outras pessoas ligadas a
ele, incluindo um policial civil. A
polícia ainda não elucidou os assassinatos.
O prefeito de Santo André foi
seqüestrado no dia 18 de janeiro
de 2002 após voltar de um jantar
em um restaurante de São Paulo.
Ele estava acompanhado de Sérgio Gomes da Silva, empresário e
amigo de Daniel.
Nas investigações, a Polícia Civil
concluiu que o crime foi comum
(sem motivações políticas). A pedido da família do prefeito, o caso
foi reaberto pela Promotoria.
Em dezembro do ano passado,
a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público Estadual que acusa Gomes da Silva de ter sido o
mandante do assassinato do prefeito. O empresário está preso.
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