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BIBLIOTECA FOLHA
Romance de Marguerite Yourcenar, lançado em 1951, traz a autobiografia fictícia do imperador romano
"Memórias de Adriano" é o próximo livro
DA REDAÇÃO
"Memórias de Adriano", a
obra-prima de Marguerite Duras,
é o lançamento do próximo domingo da "Biblioteca Folha". O
romance consumiu 30 anos de
pesquisa da escritora de origem
belga e, ao ser lançado em 1951,
tornou-se imediatamente um
clássico da literatura moderna.
O livro é uma espécie de autobiografia fictícia. Numa carta-testamento, o velho imperador romano Adriano passa em revista
sua vida, cheia de episódios gloriosos. A carta é dirigida ao jovem
Marco Aurélio, que o sucederá.
Por meio de Adriano, é toda
uma parte da história da Roma
antiga que é descrita nas páginas
do livro. Mas é o amor do imperador pelo grego Antínoo que domina o romance. Antínoo suicidou-se no auge da sua juventude.
A morte do amado suscita em
Adriano indagações sobre o destino, a precariedade da vida e a inevitabilidade da morte.
Marguerite Yourcenar nasceu
em Bruxelas (Bélgica), em 1903,
filha de uma família aristocrática.
Yourcenar é um anagrama do seu
sobrenome verdadeiro: Crayencour. Com o início da Segunda
Guerra Mundial, mudou-se para
os Estados Unidos. Naturalizou-se americana em 1947.
Em 1980, foi a primeira mulher
eleita para a Academia Francesa.
Publicou, entre outros livros, "A
Obra em Negro" (1968) e "Mishima ou A Visão do Vazio" (1981).
Morreu em 1987, nos EUA.
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