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OUTRO LADO
Magistrados negam participar de esquema
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
Os desembargadores ouvidos pela Agência Folha negaram envolvimento no suposto esquema de venda de
decisões judiciais.
Odiles Freitas Souza (aposentado) disse que apenas
conhece o empresário Josino Guimarães, apontado como "corretor de sentenças".
Antônio Bitar Filho disse
ter sido informado pela reportagem sobre a notícia-crime que apura "corretagem de sentenças". Disse
crer que seu envolvimento
se deve ao juiz Leopoldino
do Amaral, assassinado em
99. Antes de morrer, o juiz
disse que o desembargador
Wandyr Clait Duarte (que já
morreu) foi à casa de Bitar
Filho pegar um processo para autorizar por R$ 300 mil a
transferência de um traficante. Bitar Filho apresentou
à Folha certidão de que não
atuou no processo.
Amaral citou que a decisão
teria sido negociada pela
mulher do desembargador
José Tadeu Cury. Cury disse
que sua mulher nunca atuou
como advogada da criminal.
Cury e Bitar Filho disseram
que Amaral os acusou porque era investigado por desvio de depósitos judiciais.
O desembargador Ernani
Vieira de Souza não quis falar. Flávio Bertin só falará
após defesa no STJ. O advogado Paulo Tadeu Haendchen disse que Paulo Lessa
só foi citado como mandante do assassinato de Amaral
por um preso com problemas mentais. Donato Ojeda
e Josino Guimarães não telefonaram de volta.
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