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biblioteca FOLHA
Publicado pela 1973, livro é o primeiro romance do brasileiro Rubem Fonseca
"O Caso Morel" é o próximo título
DA REDAÇÃO
No próximo domingo, a Biblioteca Folha publica "O Caso Morel", do escritor Rubem Fonseca.
É o primeiro título brasileiro da
coleção, que incluirá ainda "Angústia", de Graciliano Ramos,
"Sargento Getúlio", de João Ubaldo Ribeiro, e "Quase Memória",
de Carlos Heitor Cony.
Rubem Fonseca é um dos autores que renovaram a prosa brasileira contemporânea. Neste ano,
ele recebeu o Prêmio Camões, o
mais importante da literatura em
língua portuguesa.
O escritor nasceu em Juiz de Fora (MG), em 1925, e vive no Rio de
Janeiro desde os oito anos. Formou-se em direito no Rio e estudou administração e comunicação nos EUA. Foi crítico de cinema e comissário de polícia. Arredio à imprensa, nunca dá entrevistas nem se deixa fotografar.
Estreou na literatura com o livro
de contos "Os Prisioneiros"
(1963). "O Caso Morel", de 1973, é
o seu primeiro romance. Traz a
história do artista plástico de vanguarda Paul Morel (pseudônimo
de Paulo Morais), que é preso por
um crime que ele mesmo duvida
que tenha cometido.
Na prisão, Morel decide escrever sua história, com a ajuda do
ex-delegado e escritor Vilela. As
confissões perversas e obscenas
de Morel são parte da narrativa do
romance, junto com o relato escrito por Vilela, que tenta ao mesmo tempo elucidar o crime. A incapacidade de definir a culpa de
Morel faz a riqueza deste livro,
considerado um dos principais
do escritor mineiro.
Fonseca publicou também "A
Grande Arte", "Agosto", Bufo &
Spallanzani", "Vastas Emoções e
Pensamentos Imperfeitos", que
se tornaram best sellers no Brasil.
Seu livro mais recente é "Diário
de um Fescenino".
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