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Queiroz diz ter sido vítima de "intimidação"
EM SÃO PAULO
No relatório que produziu, o delegado da Polícia
Federal Protógenes Queiroz afirma ter sofrido "intimidação, vigilância ilegal, forte poder [de] pressão psicológica e de corrupção" nas investigações
da Operação Satiagraha.
Sem citar nomes ou esclarecer se estava se referindo à corporação, o delegado escreveu apenas que
informou "o acontecido à
Justiça Federal, ao Ministério Público Federal e aos
colegas da Polícia Federal,
que ora auxiliam no presente caso, a fim de ser
apurado em instrumento
próprio tais condutas".
"Alguns expedientes
normais dentro do funcionamento das respectivas
organizações criminosas
[foram usados], destacando aqui intimidação, vigilância ilegal, forte poder
[de] pressão psicológica e
de corrupção, sem mencionar outros tantos instrumentos usados", escreveu o delegado da PF.
Segundo o relatório, "os
áudios captados revelam
exaustivamente a necessidade de impedir o trabalho em andamento, seja
por meio de contatos, corrupção, vigilância ilegal e
ameaças veladas".
Disse ainda que o "que
se revelou até agora foi um
jogo sujo e perigoso para
os que servem ao Estado e
à sociedade". "Em especial, o signatário desta que,
devido às contingências,
encontra-se trabalhando
de forma cautelosa, a fim
de evitar o mal maior."
O delegado escreve que
"a organização criminosa"
teme apenas a ação da PF,
"mais precisamente a execução dos trabalhos pelo
autor da presente" e pelo
juiz Fausto De Sanctis.
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