|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Procurador alega falta de provas
DA REPORTAGEM LOCAL
O procurador-geral do Estado,
Elival da Silva Ramos, que assumiu o cargo em dezembro de
2001, diz não ver provas suficientes de que tenha ocorrido lesão
aos cofres públicos nos contratos
assinados por Goro Hama.
Ramos diz que o Estado deixou
de assumir a posição da acusação
desde que ele assumiu o cargo.
Sem criticar o comportamento de
sua antecessora, a procuradora
Rosali de Paula Lima, Ramos diz
que de agora em diante os procuradores vão se abster de tomar
partido nas ações.
"Não posso absolver liminarmente a CDHU, mas também não
posso condená-la de antemão. As
alegações do Ministério Público
dependem de provas", diz.
Ele não vê contradição entre essa posição e as que foram adotadas por outros procuradores do
Estado. A Procuradoria da Fazenda no Tribunal de Contas do Estado se posicionou pela ilegalidade
dos contratos, o procurador que
presidiu a sindicância da Secretaria da Habitação concluiu ter havido irregularidades e a Corregedoria Geral da Administração viu
lesão aos cofres públicos.
"Em julho deste ano, aprovei
um parecer da Procuradoria Administrativa que, em tese, admite
a realização de contratos globais.
O fato de as empreiteiras fornecerem o terreno pode ou não afetar
a concorrência, depende do caso.
Da mesma forma, em tese, o valor
dos terrenos pode não ter sido superfaturado porque o valor final
das obras foi razoável."
Texto Anterior: Corregedoria de SP confirma irregularidades Próximo Texto: Outro lado: Ex-presidente da CDHU se recusa a falar Índice
|