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Partido busca apoio de dissidentes
DA REPORTAGEM LOCAL
O PT planeja integrar à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva
dissidentes de outros partidos,
principalmente o PMDB.
Um dos primeiros alvos será o
candidato do partido ao governo
de São Paulo, Fernando Morais,
que já declarou apoio a Lula.
O PT, no entanto, quer mais do
que declarações do partido, liderado no Estado pelo ex-governador Orestes Quércia.
Até meados de agosto, deverá
ocorrer um encontro público de
Lula e Morais, apesar de o candidato oficial do partido ao governo
paulista ser José Genoino.
A ocorrência de palanques "suprapartidários" pró-Lula deve se
repetir. Em Minas Gerais, há contatos semelhantes com peemedebistas como os prefeitos de Uberlândia, Zaire Rezende, e de Juiz de
Fora, Tarcísio Delgado.
"O apoio ao Lula extrapola os limites da nossa coligação", disse o
líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha.
Até aqui, o PT tem adotado como regra a prioridade absoluta à
candidatura de Lula, não raro ferindo interesses regionais. A
aliança nacional com o PL foi feita
à custa da insatisfação de vários
diretórios estaduais.
Já em São Paulo, Lula não deve
fazer oposição a Paulo Maluf
(PPB), pois conta com o apoio de
grande parte de seus eleitores. O
mesmo acontece com outros inimigos históricos do partido, como Newton Cardoso (PMDB) em
Minas e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
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