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Assembléia
pede reforço
de segurança
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, Sidney Beraldo (PSDB), solicitou reforço de
segurança para a votação do projeto de lei complementar nš 9.
O efetivo normal de 40 policiais
militares que atua na Casa deverá
ser aumentado em até quatro vezes. Sindicatos de servidores ligados à CUT (Central Única dos
Trabalhadores) e militantes do
PSTU, partido de esquerda, já
anunciaram que farão manifestações fora da Assembléia e que irão
acompanhar a votação das galerias do plenário principal.
Na última semana, durante votação do projeto no Congresso de
Comissões, eles invadiram o plenário para pressionar deputados e
foram contidos pelos soldados.
De acordo com sindicalistas que
não quiseram se identificar, o lema para as manifestações de amanhã será "se votar, vai apanhar".
O coro foi entoado na quinta-feira, em sessão ordinária da Casa.
Os deputados do PT, contrários
ao texto tucano, foram poupados
das vaias pelos manifestantes,
mas não o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva: "Lula lá, Alckmin
aqui, essa reforma é do FMI", gritavam eles no plenário.
O presidente estadual do PSDB,
deputado Edson Aparecido, afirmou que ainda espera contar com
os votos do PT amanhã. "Quando
o ministro Zé Dirceu esteve em
São Paulo com a bancada do PT,
nós imaginamos que poderíamos
chegar a um acordo. É uma questão de coerência. Apoiamos as reformas no Congresso, eles nos
apóiam na Assembléia."
(JAB)
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