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70 trabalham em propaganda de menos de três minutos de Maluf
Candidato grava em escritório tradicional com fotos do Minhocão
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito Paulo Maluf,
candidato à Prefeitura de São
Paulo pelo PP, terá pouco espaço no horário político de televisão, 2 minutos e 46 segundos,
mas uma equipe de cerca de 70
pessoas trabalha nos bastidores
do programa para tentar contrabalancear a falta de tempo.
"Será um programa bastante
direto. Vamos apresentar as
propostas para a cidade de São
Paulo e o que Maluf já fez. E o
tempo não preocupa já que ele é
bastante conhecido", disse o
coordenador de marketing do
candidato, Marcelo Teixeira.
O próprio candidato costuma
minimizar a questão e repetir
que o tempo escasso não será
um problema em sua campanha eleitoral: "Se um candidato
tem muito tempo, porém não
tem o que dizer, isso é um problema. A população já sabe o
que fiz por São Paulo".
Segundo o coordenador da
campanha do PP em São Paulo,
Jesse Ribeiro, o partido fechou
um contrato de R$ 2 milhões
com a produtora de Teixeira
-como gasto total na eleição
para prefeito, a sigla declarou ao
TRE (Tribunal Regional Eleitoral) paulista R$ 5 milhões.
O estúdio montado pela equipe malufista é simples. Imita um
tradicional escritório. No fundo,
há quadro com a foto do elevado Costa e Silva, ou Minhocão,
no centro de São Paulo, construído por Maluf. Na imagem,
predomina o azul e o preto.
Sobre a mesa, há três fotos antigas -as mesmas que o candidato deixa em seu escritório.
Uma é de Sylvia, mulher de Maluf. Outra, de Maluf apertando a
mão do ex-presidente dos EUA
Bill Clinton, na Casa Branca.
Na sexta, Maluf gravou dois
trechos de cerca de 45 segundos
cada um, que deverão ir ao ar no
primeiro programa, no próximo dia 18. Auxiliado por um teleprompter (monitor que exibe
o texto a ser lido em cena), o ex-prefeito falou sobre planos do
governo para o combate às enchentes e para a área de educação.
(LILIAN CHRISTOFOLETTI)
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