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RIO DE JANEIRO
Auxiliares de Rosinha são presos por suposto desvio de R$ 62 mi
DA SUCURSAL DO RIO
Quatro auxiliares de confiança da ex-governadora do
Rio entre 2003 e 2006, Rosinha Matheus (PMDB), foram presos por ordem judicial, acusados pelo Ministério Público do Estado do Rio
de Janeiro de desviar pelo
menos R$ 62 milhões da Secretaria Estadual de Saúde
entre 2005 a 2006.
A Polícia Civil prendeu os
ex-secretários Gilson Cantarino (Saúde) e Marco Antônio Lúcidi (Trabalho) e os
ex-subsecretários de Saúde
Itamar Guerreiro e Alcione
Athayde. Todos trabalharam
com Rosinha.
Ao todo, a 21ª Vara Criminal da Justiça expediu 14
mandados de prisão e 36 de
busca e apreensão em imóveis no Rio, em Niterói e em
municípios do litoral norte.
Até a conclusão desta edição
havia 12 presos e um foragido. O 14º estaria em férias na
Suíça. A operação foi batizada de Pecado Capital.
Foram denunciados, sob a
acusação de improbidade administrativa, Rosinha, seu
marido -o ex-governador
Anthony Garotinho, e outras
34 pessoas.
Por meio de sua assessoria
de imprensa, Rosinha disse
que ela e o marido "agiram
dentro da legalidade e que, se
houver culpa comprovada de
algum assessor, que haja a
devida punição", pois o casal
"não pode ser responsabilizado pela atitude individual
das pessoas". Até o fechamento desta edição, a Folha
não havia localizado os advogados dos outros envolvidos.
Segundo a Promotoria, em
2005, a secretaria de Saúde
criou o projeto Saúde em
Movimento, orçado em R$
335 milhões, para ações em
comunidades carentes e
contratação de pessoal terceirizado. Para gerir o projeto, foi contratada sem licitação a ONG Procefet, que
contratou duas ONGs, Alternativa Social e Projetos Filipenses. Essas subcontrataram 138 ONGs.
Entre elas, diz a Promotoria, havia igrejas evangélicas,
e entidades fantasmas.
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