São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br O preço da cadeira
A primeira parcial da prestação de contas de 52 dos
55 atuais vereadores paulistanos (três não disputarão
novo mandato) indica que esta será a mais rica eleição
para a Câmara Municipal. Em um mês, eles arrecadaram R$ 2,5 milhões -mais do que declararam juntos
Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Mais você. Em razão das novas restrições legais, diminuiu muito a visibilidade da campanha eleitoral na prefeitura paulistana. Uma das exceções notáveis é o candidato a vereador Marcelo Frisoni (PP). O marido da apresentadora Ana Maria Braga espalhou propaganda pela cidade sem medo de ser feliz. Game over. A TV Gazeta anunciará na segunda o cancelamento do debate que promoveria entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo em 24 de agosto. O motivo, diz a emissora, foi a dificuldade em obter compromisso de presença de Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Ela é pop. Foram vendidos num estalar de dedos os convites -R$ 1 mil por pessoa- do jantar de arrecadação de fundos para a campanha de Gleisi Hoffman (PT) à prefeitura, ontem em Curitiba. A única exigência dos pagantes, vários deles empresários de peso, era o direito a uma foto ao lado da estrela convidada: Dilma Rousseff. Contra-ataque. Aloizio Mercadante (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF) articulam reunião dos 29 senadores que têm projetos sobre distribuição de royalties. Querem se contrapor à ofensiva dos governadores de Estados produtores de petróleo, que tentam barrar mudanças na legislação. "Temos de vincular as receitas à educação, embora respeitando a federação", afirma o petista. De castigo. O cerimonial do governo paraguaio não reservou lugares para a delegação brasileira que foi à posse de Fernando Lugo. O chanceler Celso Amorim, o assessor presidencial Marco Aurélio Garcia e parlamentares assistiram à cerimônia inteira de pé, sob calor escaldante. Alívio. Depois de editorial de capa do jornal "ABC Color" decretando o fim do "roubo" brasileiro em Itaipu, a comitiva de Lula estava algo tensa. O discurso ameno do novo presidente aliviou o clima. No papel. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, e o paraguaio, Carlos Mateo, trocaram figurinhas durante a posse. Na véspera, firmaram documento que trata de normas para melhorar compras e licitações, mas nem toca em tarifas. Túnel do tempo. Marco Maciel (DEM-PE) aprova a decisão do governo Lula de reconstruir a sede da UNE no Rio. "Esse processo teve início com o presidente Sarney, quando, como ministro da Educação, coordenei as ações que resultaram na lei que devolveu a União Nacional dos Estudantes à legalidade." Expresso. O Conselho de Contribuintes do Rio inicia em outubro processo para obter o certificado ISO 9001. Seria o primeiro do Brasil a conseguir tal registro. De janeiro a julho, o conselho julgou 1.858 processos -foram 1.923 em todo o ano passado e nem 800 no biênio 2005-2006. Visita à Folha. Gilberto Kassab (DEM), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. com VERA MAGALHÃES e SILVIO NAVARRO Tiroteio "O prefeito lança uma bomba dessas, e agora nós é que temos de ficar espanando o estrago." Do vereador MILTON LEITE (DEM), correligionário de Gilberto Kassab, sobre o envio à Câmara, segundo a prefeitura por engano, de projeto que estabelece a cobrança do pedágio urbano em São Paulo.
Contraponto
Na cerimônia de posse do novo secretário de Segurança
do DF, Valmir Lemos de Oliveira, simpatizantes do general Cândido Vargas, que deixava o posto, exibiram uma
faixa de agradecimento e outra de provocação, que dizia:
"Em time que está ganhando não se mexe". |
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