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Como resolver o problema do barulho do aeroporto de Congonhas, carros e bares?
Marta Suplicy (PT)
O aeroporto pode
funcionar dentro de
normas rígidas de segurança. Acredito que a
tendência, desde que se
melhore o acesso ao aeroporto de Guarulhos, é
que opere com vôos de
curto alcance e aviões
menores. Quanto a bares, precisam respeitar
os limites de ruído.
Geraldo Alckmin (PSDB)
O objetivo é criar entendimento com o governo federal com a finalidade de tomar medidas acerca dos impactos gerados pelas operações no aeroporto,
para evitar prejuízos
aos moradores. Para
outras fontes de ruídos,
aplicaremos a legislação com todo o rigor.
Gilberto Kassab (DEM)
O Programa de Silêncio Urbano (Psiu) fez o
triplo de vistorias em
relação à gestão anterior. Em Moema e na
Vila Mariana, foram
5.000 multas e 30 bares
fechados. Sobre Congonhas, a prefeitura cobra
da Infraero o cumprimento dos horários de
pousos e decolagens.
Paulo Maluf (PP)
Congonhas está onde
está e não se pode tirá-lo de lá. O aeroporto gera empregos, facilita a
vida nos vôos domésticos. À prefeitura cabe
encontrar melhores
meios de acesso, colaborar com a possível
ampliação e descongestionar o trânsito que
existe ao redor.
Soninha (PPS)
A prefeitura pode
atentar (e pressionar)
nas discussões com autoridades da aviação sobre número de vôos, limites de porte das aeronaves. Deve fazer cumprir a legislação quanto
aos ruídos e estudar
uma política de compensação em razão da
poluição sonora.
Ivan Valente (PSOL)
Ao contrário do que
vem sendo feito, que é o
aumento do investimento em infra-estrutura para o aeroporto, é
preciso fazer a desmobilização gradual dos
vôos regulares, uma decisão federal. Mas o
município tem a obrigação de acompanhar e
verificar esse processo.
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