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BIBLIOTECA FOLHA
"A Consciência de Zeno" satiriza a psicanálise
Obra-prima de Italo Svevo chega às bancas no próximo domingo
DA REDAÇÃO
"A Consciência de Zeno" é a
obra-prima do italiano Italo Svevo e um dos principais romances
do século 20. Publicado em 1923,
só obteve repercussão depois que
James Joyce, amigo de Svevo,
apresentou o livro à crítica francesa, que consagrou o escritor.
Zeno é um empresário que decide passar a limpo o seu inconsciente no divã de um psicanalista.
Pouco a pouco, vai recapitulando
toda a sua existência, dos pequenos detalhes às maiores ansiedades. Traz à consciência a multidão
de erros, fraquezas e tormentos
que compõem sua vida: um casamento infeliz, um trabalho medíocre, a incapacidade de parar de
fumar, a impotência para eleger
um outro destino para si mesmo.
A psicanálise, então uma nova
teoria, inspirou a construção de
"A Consciência de Zeno". Ao
mesmo tempo, o romance é uma
espécie de sátira das idéias de
Freud -pensador que Svevo traduziu para o italiano.
Italo Svevo (pseudônimo de Ettore Schmitz) nasceu em 1861, em
Trieste, cidade italiana que na
época pertencia ao Império Austro-Húngaro. Antes de "A Consciência de Zeno", publicou "Uma
Vida" (1892) e "Senilidade"
(1898). Morreu em 1928, depois
de um acidente de carro.
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