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São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2003

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BIBLIOTECA FOLHA

"A Consciência de Zeno" satiriza a psicanálise

Obra-prima de Italo Svevo chega às bancas no próximo domingo

DA REDAÇÃO

"A Consciência de Zeno" é a obra-prima do italiano Italo Svevo e um dos principais romances do século 20. Publicado em 1923, só obteve repercussão depois que James Joyce, amigo de Svevo, apresentou o livro à crítica francesa, que consagrou o escritor.
Zeno é um empresário que decide passar a limpo o seu inconsciente no divã de um psicanalista. Pouco a pouco, vai recapitulando toda a sua existência, dos pequenos detalhes às maiores ansiedades. Traz à consciência a multidão de erros, fraquezas e tormentos que compõem sua vida: um casamento infeliz, um trabalho medíocre, a incapacidade de parar de fumar, a impotência para eleger um outro destino para si mesmo.
A psicanálise, então uma nova teoria, inspirou a construção de "A Consciência de Zeno". Ao mesmo tempo, o romance é uma espécie de sátira das idéias de Freud -pensador que Svevo traduziu para o italiano.
Italo Svevo (pseudônimo de Ettore Schmitz) nasceu em 1861, em Trieste, cidade italiana que na época pertencia ao Império Austro-Húngaro. Antes de "A Consciência de Zeno", publicou "Uma Vida" (1892) e "Senilidade" (1898). Morreu em 1928, depois de um acidente de carro.



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