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Governo tem "vozes diferentes", diz Olívio
DA REPORTAGEM LOCAL
O ministro das Cidades, Olívio
Dutra, comparou o governo a
uma orquestra "com vozes e instrumentos diferentes", que está
constantemente ensaiando. Para
ele, que participou do encontro
do diretório nacional do PT, a política econômica é "uma partitura
que tem vários movimentos".
Olívio defendeu a política econômica -"acho que está boa"-
e disse que a orquestra, apesar de
grande, ainda tem "muita gente
querendo entrar, com vozes e instrumentos diferentes", em alusão
aos grupos de esquerda do partido e também aos aliados, como o
PMDB, que negocia mais cargos.
O líder do governo na Câmara,
deputado Professor Luizinho
(SP), criticou a ala mais à esquerda do partido. "A sociedade tem
de compreender que ela tem de
olhar o PT, não os outros segmentos minoritários". Luizinho disse
que a política econômica não muda. "Não há outra saída que não
seja o superávit primário, que demonstre nossos compromissos
com as dívidas interna e externa."
Minoritária no diretório, a esquerda tinha ontem seis teses, que
deveriam ser unificadas. Sem força para aprová-las, a intenção era
incluir emendas no documento
final, que não deve ser contundente contra a política econômica. Segundo o deputado Ivan Valente (SP), as medidas emergenciais defendidas eram seis, como
queda dos juros, redução do superávit primário, flexibilização
das metas de inflação e retomada
do papel de fomento do Estado.
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