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Políticos negam reajuste da tarifa de ônibus
ALENCAR IZIDORO
DA REPORTAGEM LOCAL
Marta, Alckmin, Maluf e
Kassab dizem que não
pretendem aumentar as
tarifas do transporte público em um eventual primeiro ano de mandato, caso as taxas de inflação não
sofram grandes alterações
em 2009. Porém, tal medida contraria as previsões
dos técnicos da própria
administração paulistana.
Funcionários da
SPTrans (empresa municipal que cuida do transporte coletivo) dizem extra-oficialmente que a necessidade de reajuste da
tarifa é uma medida necessária no curto prazo para ajudar a equilibrar as
contas do sistema.
A discussão interna é a
viabilidade de esperar até
fevereiro de 2009, quando
está prevista nova elevação da passagem no metrô
e trens. O aumento simultâneo nos meios de transporte é considerado mais
adequado por técnicos das
duas esferas de governo,
em razão das integrações
entre as duas redes.
A versão oficial da prefeitura é a de que as contas
estão equilibradas e que a
alta de gastos será compensada por economias
que chegam a R$ 260 milhões no ano. Apesar dos
pedidos, a gestão não detalhou tecnicamente como
chegou a essa estimativa.
Técnicos da SPTrans ouvidos pela Folha a consideram superestimada.
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