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Em 1992, país registrou crise nas embaixadas
DO BANCO DE DADOS
Não é a primeira vez que a
crise financeira atinge o Itamaraty. Em 1992, no governo Fernando Collor de Mello, as embaixadas acumulavam dívidas de US$ 30 milhões por falta de pagamento
de aluguéis e contas de água,
energia elétrica e telefone.
Os salários de embaixadores e funcionários, no entanto, não deixaram de ser pagos. Relatório do TCU (Tribunal de Contas da União)
de 1998 mostrava uma série
de problemas financeiros
em várias embaixadas brasileiras.
Muitas delas apresentavam atrasos nos pagamentos de energia elétrica, telefone e aluguel. Algumas missões não pagavam as contribuições aos organismos internacionais dos quais faziam parte. "Os cobradores
batem às portas", escreveu o
ministro do TCU Marcos Villaça, responsável pelo relatório.
Além de problemas financeiros, relatório preparado
por auditores do TCU em
1995 apontou a falta de controle nos gastos e o desperdício de recursos nas embaixadas. A equipe do tribunal,
chefiada pelo ministro Carlos Átila, descobriu que o
Consulado Geral do Brasil
em Paris gastava US$ 200
mil anuais de aluguel, embora a embaixada brasileira na
cidade possuísse prédio próprio.
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