São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2008

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outro lado

Mecanismo é permitido por lei, dizem candidatos

EM SÃO PAULO

Os três candidatos que mais obtiveram doações indiretas lembraram que a lei permite o mecanismo.
"Doação quem faz é o doador, cabe a ele decidir a forma", declarou a assessoria de imprensa do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
A assessoria de Marta Suplicy disse apenas que "as doações são feitas e contabilizadas de acordo com as normas da Justiça Eleitoral".
Soninha Francine (PPS), cujo comitê único recebeu R$ 200 mil de doação indireta, foi a única que falou abertamente sobre o assunto.
"Não é a melhor maneira, mas é compreensível. Na campanha para deputada, recebi ofertas de pessoas que queriam doar, mas não queriam aparecer. (...) Virou uma certa caça às bruxas. O fato de a empresa doar acaba "comprometendo" os dois lados. Parece que o doador espera uma retribuição, e o candidato se compromete a favorecê-lo."


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