|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Contrato com Estado é legal, diz González
DA REPORTAGEM LOCAL
O publicitário Lucas Pacheco, que faz a campanha
de Geraldo Alckmin
(PSDB), disse que sua carreira é independente da de
seu irmão, Agnelo, e que
não possui vínculos com o
PT ou com o governo federal. "Somos irmãos, nos
respeitamos e nos damos
bem, apenas isso. Minha
trajetória é outra."
Procurado várias vezes
pela Folha, o marqueteiro
João Santana, que atua
para Marta Suplicy (PT),
não concedeu entrevista.
O publicitário Luiz
González, responsável pela campanha de Gilberto
Kassab (DEM), afirmou,
em e-mail enviado à Folha, que a renovação e os
aditivos ao contrato assinado em 2005 entre sua
agência e o governo de São
Paulo são legais.
Afirmou que o valor do
contrato "não aumentou".
Disse considerar "óbvio" o
motivo pelo qual o contrato foi renovado, em 2006,
sem uma nova licitação
pública. "Se não prorrogasse, o contratante teria
de fazer nova licitação antes de cada 12 meses ou ficaria sem agência. Como o
tempo médio de demora
de uma licitação, do lançamento do edital à assinatura do contrato chega a
seis meses, vê-se que seria
desperdício de tempo e dinheiro público."
González não vê nenhuma relação entre os recursos empenhados em 2008
e as eleições municipais,
sob alegação de que a disputa não tem a ver com o
governo do Estado.
González inúmeras vezes alegou que "não recebe" recursos públicos nos
valores referidos. "Não é
pelo fato de o dinheiro ter
transitado pela conta bancária da agência que ela
"recebeu" os recursos."
"As agências de publicidade contratam serviços
"por ordem e conta" de
seus clientes. Ou seja: executam, como intermediárias, ordens de compra (de
espaço de veiculação e de
serviços), aprovadas previamente pelo cliente-anunciante. Supervisionam, orientam e fiscalizam os serviços comprados por ordem do cliente e
executam o pagamento
em nome do cliente", afirmou González.
O governo paulista rebateu o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sob alegação de que há
"distorção" na comparação dos gastos entre 2006
(ano eleitoral, com vedações legais) e 2007.
"Além disso, o atual governo criou novos programas, que só tinham razão
de existir com a efetiva comunicação à população".
(JAB, RB e RV)
Texto Anterior: Eleições 2008 / São Paulo: Marqueteiros cresceram ligados a governos Próximo Texto: Elio Gaspari: A PF está estranhando o Supremo Índice
|