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PSDB quer manter plano de Covas
DA AGÊNCIA FOLHA
Além de assumir o assentamento de 8.500 famílias para os próximos quatro anos, a frente de campanha à reeleição de Geraldo
Alckmin (PSDB) quer reestruturar os projetos já existentes para
que seja possível gerar emprego,
renda e desenvolvimento por
meio da reforma agrária.
Para a criação de novos projetos
de assentamentos, em parceria
com o Incra (Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária), a campanha de Alckmin pretende, por meio de acordos judiciais, arrecadar áreas superiores a
500 hectares.
Sobre a situação no Pontal do
Paranapanema, o tucanato acredita que a manutenção do diálogo
com os movimentos sociais, entre
eles o MST, será um dos meios de
apaziguamento das tensões.
Em um eventual segundo mandato, Alckmin tem a intenção de
prosseguir com o plano iniciado
em 1995 pelo ex-governador Mário Covas (morto no ano passado)
que destinava aos trabalhadores
rurais parte de latifúndios improdutivos e devolutos. O objetivo do
PSDB é gerar empregos diretos e
indiretos nas áreas.
A promessa dos tucanos é beneficiar cerca de 1.000 famílias de
pequenos agricultores e outras 20
mil residentes na zona urbana por
meio da legitimação de posses na
áreas julgadas devolutas.
Alegando estar em "período
eleitoral", o Itesp (Instituto de
Terras do Estado de São Paulo)
não enviou à Agência Folha informações atualizadas de áreas devolutas ou em discriminação no
Pontal do Paranapanema. O instituto é vinculado à Secretaria Estadual da Justiça.
(EDS)
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