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IMPRENSA
"Sinapse", que estréia na terça-feira, vai abordar a relação entre o saber e a realização pessoal e profissional
Folha lança caderno sobre conhecimento
DA REDAÇÃO
A Folha publica, depois de
amanhã, o caderno "Folha Sinapse", que focará as várias dimensões do conhecimento. A abordagem, embora ampla, privilegiará
a relação entre o saber e a realização pessoal e profissional.
A expressão "sinapse", usada
pelos gregos no sentido de "ação
de juntar", significa a conexão de
neurônios, que, ao servir de canal
para a transmissão de informações entre células nervosas, produz um sem-número de reações,
responsáveis, entre outras coisas,
pelos pensamentos e emoções.
Novas situações e realidades
obrigam os neurônios a fazer diferentes associações. "Se provocar
novas sinapses no leitor, o caderno terá cumprido seu papel", diz
o editor, Oscar Pilagallo.
A publicação, cujo projeto original é de Bell Kranz, editora do
"Folha Equilíbrio", pressupõe a
necessidade, cada vez mais intensa, de um aprendizado contínuo,
que vá além do horizonte escolar.
A tendência à universalização
da educação formal apresenta um
novo desafio ao cidadão: o que
importa, agora, é a competência
comprovada, algo que o diploma,
por si, não tem como garantir.
Não por acaso, esse é o tema da
reportagem de capa do número
de estréia. A proliferação de escolas e faculdades nos últimos anos
colocou uma fornada de alunos
no mesmo patamar. O que vai diferenciá-los é o conhecimento adquirido junto com o certificado.
O "Folha Sinapse" ajudará o leitor nessa tarefa, instigando-o a
abrir as portas para as mais diversas áreas de interesse. Como em
tudo há um saber, o caderno terá
um leque temático abrangente.
Literatura, filosofia, culinária,
economia e informática são alguns dos tópicos tratados no primeiro número. O denominador
comum é a angulação, centrada
no didatismo orgânico, no estabelecimento de relações inusitadas
entre assuntos aparentemente
distantes, na abolição da fronteira
entre o pessoal e o profissional.
Dessa perspectiva, o conhecimento emerge por seu valor intrínseco, em oposição ao valor
apenas instrumental, subordinado a objetivos imediatos.
O caderno conta com a colaboração de três colunistas, todos envolvidos em atividades associadas
à educação continuada.
Rubem Alves, educador e psicanalista, conta casos que, como ele
diz, "dão coceira nas idéias".
Gilberto Dimenstein, do Conselho Editorial da Folha e presidente do Cidade Escola Aprendiz,
ONG dedicada à educação, pinça
grandes apostas que mudaram a
vida de seus entrevistados.
Gilson Schwartz, sociólogo, economista e criador da Cidade do
Conhecimento, do Instituto de
Estudos Avançados, da USP, fala
de inteligências, no plural.
Voltado para a divulgação do
saber, o "Folha Sinapse" não descuidará do serviço ao leitor. O espírito de orientação, que permeia
o caderno, está em sugestões de
atividades e em guias de leitura.
Com circulação nacional, o novo caderno não tem par no mercado editorial. Impresso em formato tablóide, terá periodicidade
mensal e, a partir do segundo número, circulará todas as últimas
terças-feiras do mês.
O "Folha Sinapse" terá uma versão eletrônica. Com espaços interativos, o site, que poderá ser acessado na Folha Online, será atualizado diariamente a partir da
estréia do caderno.
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