São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2004 |
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ISTO É FURTADO Ninguém tem dúvida de que é preciso desconcentrar a renda, mas ninguém faz isso. O problema é muito mais de um imobilismo crônico de uma sociedade que não tem vontade de mudar" Em set.2003 "Meu único compromisso é com o Brasil. O presidente solicita, e faço o que posso. Não aceito nenhum emprego, missão paga. Só aceito o que puder ser feito de graça" Em jan.2003, ao recusar trabalhar na reformulação da Sudene "Nunca tive candidato, é a primeira vez. Nunca considerei que era meu dever participar dessa forma, minha contribuição era ajudar as pessoas a entender o Brasil" Em ago.2002, sobre apoio a Lula "O momento histórico era o começo do governo Fernando Henrique. Faltou imaginação política ou coragem cívica, não sei. Reconheço que ele não esteve à altura do desafio que o Brasil enfrentou. A menos que se diga que faltou a ele percepção da grandeza histórica do momento." Em nov.2001 "Muito cedo, no Nordeste, descobri como o mundo é absurdo, violento, injusto. Muita gente a meu redor falava de padre Cícero, Canudos. Fui tomado por perplexidades. [...] Era necessário usar o conhecimento para se preparar para luta. Eu acreditava que está à altura do homem reconstruir o mundo" Em nov.2000 "Primeiro começaram com "país em desenvolvimento". Inventaram, inventaram e inventaram e o Brasil terminou como "emergente". A verdade é que, em todos esses 40 anos que se discutiu, nunca se deixou de reconhecer a diferença, a singularidade do Brasil, que é exatamente a do subdesenvolvimento, sistema econômico que nasce dependente e se desenvolve dependente. O Brasil é subdesenvolvido, o resto é eufemismo." Em jun.2000 Texto Anterior: A fantasia desfeita: Lessa mobiliza atenções em velório na ABL Próximo Texto: Repercussão Índice |
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