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INVESTIGAÇÃO
Inquérito deve durar mais de 30 dias, diz PF
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A Polícia Federal não deve concluir no prazo de trinta dias regulamentar o inquérito que investiga a atuação do ex-assessor parlamentar da Casa Civil Waldomiro
Diniz como servidor público federal. A afirmação é do delegado
da Polícia Federal responsável pelo caso, Antônio César Nunes.
"Acredito que vamos ter que
pedir a prorrogação do prazo para inquérito", disse Nunes. O delegado não descartou a hipótese
de investigar os superiores de
Waldomiro na Casa Civil, caso fique comprovado que o suspeito
tenha cometido crime. "Tudo será investigado e o governo está
colaborando".
Ele afirmou ainda que, caso não
seja comprovado que Waldomiro
cometeu crime eleitoral, o inquérito, que foi instaurado no Rio,
pode ser transferido para Brasília.
O delegado irá para a capital federal amanhã, mas deve ouvir
Waldomiro apenas entre os dias 2
e 5, quando o ex-assessor prestará
depoimento em um outro inquérito da PF que apura irregularidades em 21 bingos do Rio.
"Como o foco da investigação é
a atuação do suspeito como servidor federal, poderemos transferir
o inquérito caso não seja comprovado o crime eleitoral". declarou.
Ontem no Rio, Nunes chegou a
criticar o excesso de investigações, mas, em seguida, falando
para uma emissora de televisão,
recuou e elogiou a atuação do Ministério Público e afirmou que
uma CPI ajudaria o trabalho.
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