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PARAÍBA
Liminar mantém governador
CÍNTIA ACAYABA
DA AGÊNCIA FOLHA
Há 327 dias, o governador
Cássio Cunha Lima (PSDB), 45,
administra a Paraíba com a
possibilidade de deixar o cargo
a qualquer momento. O tucano
foi cassado pelo TRE (Tribunal
Regional Eleitoral) em 30 de
julho de 2007, sob a acusação
de abuso de poder quando concorria ao segundo mandato.
Dois dias depois, em agosto,
obteve liminar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que suspendeu os efeitos da cassação
até o julgamento de recurso.
A aparente estabilidade durou pouco mais de quatro meses. Em dezembro de 2007, o
tucano voltou a ter o mandato
cassado pelo TRE-PB, por abuso de poder. Mais uma vez, outra liminar do TSE suspendeu
os efeitos da cassação.
Na primeira cassação, o governador foi acusado de distribuir cerca de 35 mil cheques à
população em ano eleitoral,
sem que houvesse lei que regulasse um programa de assistência social do Estado. Para a defesa, há legislação sobre o tema.
Na segunda decisão que o tirou do cargo, ação elaborada
pelo Ministério Público Eleitoral dizia que Cunha Lima usou
o jornal "A União", mantido pelo governo, para promoção pessoal e veiculação de propaganda. Os advogados do governador consideram que o periódico "mostrou ações do governo,
assim como faz a "Voz do Brasil", no caso da Presidência".
Cunha Lima se filiou ao
PSDB em 3 de outubro de 2001.
Foi eleito pelo partido em
2002. Antes, foi deputado federal e prefeito de Campina Grande pelo PMDB.
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