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Ciro diz a eleitor de Lula em BH que ataque a adversários é revide
DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE
O presidenciável Ciro Gomes (PPS) afirmou ontem, ao responder a um eleitor em Belo Horizonte, que as críticas que tem feito aos outros candidatos é para revidar os ataques que sofre.
Em visita ao mercado municipal, Ciro ouviu de Washington
Azevedo Castro, dono de uma
banca de artigos religiosos que diz
votar em Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), um pedido para que deixasse de criticar os outros candidatos
e mostrasse mais projetos.
Ciro estava acompanhado de
sua mulher, Patrícia Pillar, e do
coordenador nacional da campanha, deputado Walfrido Mares
Guia (PTB-MG). Durante a visita,
ganhou um pedaço de abacaxi já
descascado -ao passar por uma
banca de frutas- e gnomos -do
vendedor de uma loja esotérica.
Depois foi para a Rádio Favela,
no Morro do Cafezal -onde está
a maior concentração de favelas
de Belo Horizonte, com cerca de
100 mil moradores. A rádio inspirou o filme "Uma Onda no Ar".
Na entrevista, Ciro falou de suas
propostas para a área da saúde e
projetos voltados para adolescentes. Ao responder sobre a comparação que adversários vêm fazendo dele com o ex-presidente Fernando Collor, o presidenciável
disse que é preconceito. Atacou o
atual modelo econômico, que, segundo ele, privilegia os ricos e humilha a classe mais pobre.
No início da tarde, Ciro participou de caminhada na avenida
Afonso Pena, uma das principais
da região central da cidade, acompanhado do deputado Roberto
Brant (PFL), candidato à reeleição. A Polícia Militar estima que
1.500 pessoas participaram.
Depois, fez caminhada pelo
bairro Venda Nova, na periferia
de Belo Horizonte, mas cancelou
carreata que faria em Santa Luzia,
cidade na região metropolitana.
À noite, Ciro faria comício em
Barueri, na Grande São Paulo. Patrícia Pillar viajou para Mossoró
(RN), onde participaria de uma caminhada.
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