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OUTRO LADO
Advogada de agente não fala sobre operação
DA REPORTAGEM LOCAL
A advogada do agente da Polícia Federal César Herman Rodriguez, Maria Regina Marra Guimil, procurada ao longo de três dias da semana passada pela Folha, não respondeu a um pedido de entrevistas para que falasse sobre os bens de seu cliente e as acusações feitas contra ele no decorrer da Operação Anaconda.
Em sua residência, uma pessoa disse que falou com Maria Regina sobre o pedido de entrevista. Ela teria respondido que estava "muito ocupada", trabalhando na defesa de Rodriguez, e teria aconselhado a reportagem a procurar outro advogado, Aparecido Franco, que estaria "apto a falar com a imprensa" sobre o assunto. No telefone indicado, porém, ninguém atendeu ao aparelho ao longo de três dias da semana passada, em diversas tentativas em manhãs, tardes e noites.
A reportagem também esteve na residência do agente federal, na rua Diná, na Vila Nova Conceição, para ouvir a versão de familiares e de sua secretária, Lisandra Giselle Vilela Chagas. Primeiro disseram que iriam chamar Lisandra, secretária de Rodriguez, mas depois informaram que ela não estava.
Pelo interfone, uma pessoa que se identificou como Maria e parente de Rodriguez, disse que as acusações feitas pelo Ministério Público "não condizem com a realidade".
Segundo essa pessoa, "os amigos e familiares" de Rodriguez sabem que ele "é uma boa pessoa, que ajuda os outros".
Há dez dias, a Folha protocolou na 1ª Vara Criminal da Justiça Criminal um pedido de entrevistas com Rodriguez e as outras oito pessoas presas na sede da Polícia Federal de São Paulo. Em resposta, a juíza federal substituta, Raecler Baldresca, informou que sete se recusaram a falar com a reportagem -incluindo Rodriguez.
Para que os dois que se dispuseram a dar entrevista, o advogado Carlos Alberto da Costa Silva e o empresário Sérgio Chiamarelli Jr., possam fazê-lo, é necessária uma autorização da desembargadora Terezinha Cazerta, que atua no processo.
(RV e MCC)
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