|
Texto Anterior | Índice
OPERAÇÃO CONDOR
Procuradoria abre ações contra sete ex-autoridades da ditadura
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público Federal ajuizou ontem representações em São Paulo, no
Rio e em Uruguaiana (RS),
pedindo a abertura de inquérito contra ex-autoridades
do regime militar acusadas
de assassinato e seqüestro.
Duas ações envolvem a Operação Condor -o esquema
de repressão política entre
ditaduras da América do Sul.
As ações foram movidas
pelos procuradores Eugênia
Augusta Fávero e Marlon Alberto Weichert. Em Uruguaiana, o pedido se refere ao
desaparecimento de Lorenzo Ismael Viñas, seqüestrado
em 1980. No Rio, ao seqüestro do também ítalo-argentino Horácio Domingo Campiglia e da argentina Monica
Susana Pinus de Binstock.
Ambos foram presos por
agentes da PF em 1980, entregues às autoridades argentinas e desapareceram.
São acusados o coronel
Carlos Alberto Ponzi, então
chefe da segunda seção do
Estado-Maior; o secretário
de Segurança do RS, João
Leivas Job, e o ex-diretor da
Divisão Central de Informações, Átila Rohrsetzer.
Também estão arrolados o
ex-delegado Marco Aurélio
da Silva Reis; o ex-superintendente da PF do Rio Agnello de Araújo Britto; o então
secretário de Segurança do
Rio, Edmundo Murgel, e o
chefe do Estado-Maior do 3º
Exército, general Luiz Henrique Domingues.
Os pedidos de investigação
contra militares e civis brasileiros são baseados nas notícias sobre a ordem de prisão
decretada pela juíza italiana
Luisanna Figliola, em 2007.
Em São Paulo, o pedido se
refere à apuração do assassinato de Luiz José Cunha, o
comandante Crioulo, militante da ALN (Ação Libertadora Nacional).
Texto Anterior: Procuradoria pede apuração sobre nome do caso Alstom Índice
|