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outro lado
Agropecuária diz que não há irregularidade
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
A assessoria da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara negou, por meio de
nota, qualquer irregularidade na compra das cinco
fazendas de Benedito Mutran Filho, no Pará.
"Não são verídicas as
alegações sobre a aquisição de terras "irregulares"
no Estado do Pará", afirma
o texto.
"O processo instaurado
pela Procuradoria do Estado vai constatar que a
aquisição de terras de Benedito Mutran Filho é legal, legítima e ocorreu
dentro dos rigores da legislação brasileira e do Estado do Pará."
De acordo com informações da empresa, Mutran
tinha a "propriedade útil
das fazendas", e por isso
deveria "pagar ao Estado
uma renda anual, denominada de foro".
Segundo a nota, esses
"imóveis foreiros" podem
ser vendidos, "desde que o
Estado seja informado e
tenha sido pago o laudêmio (importância em dinheiro que o Estado cobra
para autorizar a venda).
Foi autorizada a venda e o
laudêmio foi pago". O governo paraense nega que
isso tenha ocorrido.
A nota diz também que,
além de tomar essas precauções, "a Santa Bárbara,
para se prevenir e não
criar prejuízos ao Estado
do Pará, exigiu ainda que
Benedito Mutran Filho
adquirisse do Iterpa (Instituto de Terras do Pará) a
propriedade plena das fazendas vendidas".
A empresa declarou estar "inconformada com
tais alegações" e afirmou
que "seus negócios são
realizados com fundamento na mais ampla legalidade, com recursos lícitos e com a finalidade de
não lesar municípios, Estados e União".
Benedito Mutran Filho
corroborou a versão da
agropecuária e afirmou
que falta apenas pagar o
"resgate" do aforamento
de um das fazendas.
"Eu não tenho nada a esconder. Sou um homem
sério. Vendi o que era
meu", afirmou.
De acordo com ele, a autorização do governo estadual deveria ocorrer somente no momento de
transferir os títulos das
terras, o que ainda não
aconteceu.
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