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ECOS DO REGIME
CNBB reage e pede abertura dos arquivos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Comissão de Justiça e Paz, ligada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), divulgou ontem uma nota repudiando a tortura ocorrida no regime militar, relembrando o contexto histórico em que o padre
Leopoldo d'Astous foi fotografado em 1973 e pedindo a abertura
de arquivos da ditadura.
Representantes da comissão reconheceram o padre d'Astous em
uma das três fotos divulgadas na
semana passada. As fotos, identificadas pelo governo como sendo
do padre, foram atribuídas a Vladimir Herzog, morto em 1975.
Segundo José Geraldo de Sousa
Junior, que acompanhou a divulgação de fotos do padre em 82 para a OAB, os retratos foram feitos
para desqualificar a atuação do
padre em favor de dois párocos
franceses presos no Brasil.
Em ato da campanha petista de
Diadema (SP), o ministro José
Dirceu (Casa Civil) disse que o governo está avaliando o decreto do
governo FHC que ampliou o tempo de sigilo de documentos. "Estamos discutindo com historiadores para encontrar uma solução adequada. Terminadas as
eleições, o governo tratará disso."
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