São Paulo, domingo, 25 de agosto de 2002

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Suicídio de Getúlio Vargas faz 48 anos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO BORJA

Idealizador do Ministério do Trabalho e criador do imposto sindical e do salário mínimo, o presidente Getúlio Dornelles Vargas se suicidou com um tiro no peito na manhã de 24 de agosto de 1954, no Rio.
Aos 72 anos de idade, o político gaúcho, ainda hoje idolatrado por muitos, vivia a pior crise de sua segunda passagem pela Presidência. Ele governou o país de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.

Crise
Natural de São Borja (RS), onde está enterrado, Vargas era acusado pela União Democrática Nacional por desfalques e negociações irregulares com dinheiro público.
A crise se tornou irreversível após atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, opositor declarado de Vargas, que escapou apenas com ferimentos leves. Segundo relatos, o crime teria sido praticado por pessoas ligadas a Getúlio.
Por volta das 8h do dia 24, foi encontrado agonizando. Deixou a carta-testamento: "Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história", escreveu.
Getúlio foi também o responsável pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que entra em vigor em 1943.
Em 1945, colaborou com a formação do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).



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