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ENTENDA
Evolução tem que levar em conta pesquisa anterior
DA REDAÇÃO
A metodologia da pesquisa impede que se diga que
um candidato sobe quando
oscila quatro pontos percentuais, como é o caso da candidatura de José Serra, por
exemplo. Sendo a margem
de erro de três pontos percentuais para mais ou para
menos, em tese, poderia ser
dito que o candidato subiu
quando a variação foi de
quatro pontos -portanto,
acima da margem de erro.
A questão, como alerta o
Datafolha, é que, para haver
segurança sobre a informação, deve-se aguardar nova
rodada de pesquisa, pois a
anterior (que tinha a mesma
margem de erro) deve ser levada em consideração quando é feita a comparação com
a pesquisa mais recente.
Voltando ao exemplo de
Serra, que oscilou de 26%
para 30% agora: considerando a margem de erro da pesquisa anterior, ele poderia
tanto ter 29% (o topo da
margem) como 23% (o piso
da margem). Hoje, ele pode
ter 33% (topo) ou 27% (piso). Assim, sustenta o Datafolha, o ideal é aguardar a
nova pesquisa para apontar
com segurança se realmente
sua intenção de voto subiu.
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