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Cardeais pefelistas e tucanos não foram à festa que custou R$ 29 mil
DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL
O PSDB gastou R$ 29 mil para
tentar montar uma festa popular,
segundo os organizadores do ato
onde foi lançada a candidatura do
tucano José Serra à prefeitura.
O evento, porém, foi marcado
pela ausência de caciques do
PSDB e do PFL, sigla com a qual
os tucanos fecharam coligação.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia avisado
anteontem que, apesar de apoiar a
candidatura Serra, não subiria em
palanque. Também não estiveram no evento caciques tucanos
como o governador mineiro, Aécio Neves, e o líder do partido no
Senado, Arthur Virgílio.
Do PFL, faltou o principal líder
da legenda, o presidente nacional
do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), que não apoiou
Serra à Presidência em 2002.
Tucanos e pefelistas tentavam
animar a platéia que se concentrou no estacionamento da Assembléia Legislativa. A maior parte dela, entretanto, era formada
por correligionários de candidatos a vereador.
O número de militantes, ainda
segundo a organização, ficou em
10 mil. A Polícia Militar diz que
não passaram de 3.000.
Um palanque foi improvisado
sobre um caminhão de som para
que Serra discursasse. Nele, tucanos entoavam palavras de ordem
contra o malufismo e o petismo.
O governador Geraldo Alckmin
(SP) discursou. O senador Eduardo Azeredo (MG) representou
Aécio Neves no lançamento. Do
lado pefelista, a estrela foi o ex-vice-presidente Marco Maciel.
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