São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 2008 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Aqui, "você fez dinheiro"
O primeiro semestre de 2008 termina hoje. Para a
manchete do site do "Financial Times", ontem, foi "uma carnificina", o pior semestre em 26 anos para o
mercado financeiro. Na home page do "Wall Street Journal",
ontem, avaliação semelhante -de que foi
"um primeiro semestre áspero" (rough) e o segundo,
sem sinal de recuperação, promete ser igual ou pior.
Ken Heebner, recém-eleito "o investidor mais quente da América" pela "Fortune", diz que a Petrobras caminha para ser a empresa de maior valor da Terra. "A número 1", noticia a "Newsweek". Entrevistado no CNBC (acima), ele detalha que em cinco anos a estatal brasileira vai crescer de cinco a dez vezes. Daí por que o que mais ecoou de Brasil no fim de semana, nos sites de busca de notícia e agências dos EUA à China, seja o anúncio pela Petrobras de que vai "começar a bombear petróleo na Nigéria" em julho, do seu campo de Agbami. E daí por que, diz Lauro Jardim, "o esporte preferido dos líderes do PMDB é mandar a borduna em cima do presidente da Petrobras". Por "cargos, cargos e cargos". EM CAMPANHA O encontro de Lula e Hugo Chávez foi noticiado por Dow Jones, Xinhua e outras com atenção para a compra de gás venezuelano, pelo Brasil, e para a injeção, no Banco do Sul, de US$ 2 bilhões cada um. Mas o que ganhou destaque por Market Watch e outros foi a informação, por Chávez, de que não vai elevar o preço da gasolina na Venezuela, que é subsidiado. Diz a Bloomberg que o candidato chavista a prefeito de Caracas, no pleito de novembro, lidera a corrida. DÍVIDA E DECLÍNIO Thomas L. Friedman, do "New York Times", escreveu ontem sobre a "ansiedade" dos americanos com seu país "em dívida e em declínio". Ele mesmo se diz angustiado, pois democratas e republicanos não acertam uma estratégia para "a nova indústria global -energia renovável e limpa". Se Friedman segue devoto de combustíveis alternativos, a "Newsweek" ataca o etanol brasileiro. Agora, às portas da reunião do G8 no Japão, com o Brasil, para voltar à pressão. SEM "ARMAGEDDON"
O "NYT" entrou no jogo nacionalista que enredou InBev e Anheuser-Busch. Diz que a promessa da primeira, aos acionistas da segunda, de fazer da Budweiser uma marca global já deu errado antes. A Brahma, "popular no Brasil", três anos após ser lançada no exterior pela mesma InBev, se firmou em "poucos mercados". O mesmo "NYT" saúda o recém-lançado "Globality" (acima). O livro diz que o "Armageddon econômico" dos EUA não está tão perto quanto a invasão emergente faz crer. Por exemplo, a Whirlpool demorou a entender, mas afinal criou uma lava-roupas barata e venceu no Brasil. GUERRA ELEITORAL
A nova "The New Yorker" publica reportagem de Seymour Hersh, sob o título "Preparando o campo de batalha", que detalha "operações sem o conhecimento e o controle dos comandantes militares" dos EUA, contra o Iraque, ordenadas pelo "governo Bush", diretamente Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Mercosul: Neblina atrapalha chegada de comitivas à 35ª cúpula Próximo Texto: Sem projetos para florestas, país deixa de usar US$ 125 mi Índice |
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