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Anti-retroviral adiciona 13 anos à sobrevida média
DA REUTERS
Coquetéis de medicamentos
para pacientes com HIV ajudam os doentes a viver em média 13 anos a mais. Segundo os
pesquisadores, uma pessoa que
começa a tomar os remédios
aos 20 anos pode, na média, esperar viver até os 43 anos.
O estudo foi publicado quinta-feira passada na revista médica inglesa "The Lancet". Os
cientistas analisaram diversos
estudos de pacientes dos Estados Unidos, Canadá e vários
países europeus que receberam
combinações de drogas conhecidas como terapia anti-retroviral altamente ativa (HAART).
Robert Hogg e colegas, do
British Columbia Centro de
Excelência em HIV/Aids, em
Vancouver (Canadá), analisaram 43 mil pacientes em 14 diferentes estudos.
"Entre 1966-1999 e 2003-2005, houve um ganho de expectativa de vida de aproximadamente 13 anos, para aqueles
que tinham 20 anos; ganhos similares de expectativa de vida
para aqueles com 35 anos também foram vistos", escreveram.
A expectativa de vida nesses
países, para quem não é portador do HIV, é de aproximadamente 80 anos, em média.
Os cientistas também notaram que pacientes que iniciam
tratamento só muito tempo depois de terem se infectado, e
aqueles infectados por meio do
uso de drogas não têm uma expectativa de vida longa como
aqueles tratados mais cedo.
Estima-se que existam 33
milhões de pessoas infectadas
pelo vírus no mundo e que cerca de 25 milhões já tenham
morrido desde a década de
1980. Atualmente, mais de 20
drogas estão no mercado e podem ser combinadas de diversas maneiras para controlar o
vírus. Como o HIV eventualmente sofre mutação, os pacientes podem precisar alterar
a medicação.
Quase 3 milhões de pessoas
nos países em desenvolvimento recebem drogas para o HIV
-cerca de 70% dos que precisam delas, de acordo com a Organização das Nações Unidas.
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