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Crítica / Livro Em meio a alta do mercado de livros sobre cachaça, obra reúne belas fotos e histórias CRISTIANA COUTOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA De tradição popular a produto de exportação, de bebida depreciada a coqueluche gastronômica, a trajetória da cachaça é bem mais sinuosa do que as estradas coloniais que ajudaram a disseminá-la pelo país. De dez anos para cá, o interesse pelo destilado brasileiro aqueceu também o mercado editorial: são cerca de 20 publicações lançadas desde 2001. Neste ano, foi a vez de Araquém Alcântara publicar ensaio fotográfico sobre a bebida, em parceria com o sommelier Manoel Beato, que assina o texto. Com 40 anos de carreira e mais de 40 livros, Alcântara desviou suas lentes das matas, rios e animais brasileiros para mirar alambiques, boias-frias e canaviais em "Cachaça". O resultado é denso e exuberante. "Cachaça" também tem nuances, e os mais delicados vêm da narrativa feita por Beato, que viajou por engenhos com o fotógrafo. Apaixonado por vinhos, música e literatura, o sommelier constrói sua narrativa num ritmo suave e quase poético, optando por destacar o universo sensorial da bebida. Entre suas observações, os sabores e aromas que cada madeira confere ao destilado, e as particularidades de algumas regiões produtoras. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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