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MÓVEIS
Cinex desenvolve uma versão do acidato, que hoje é importado da Itália
Empresa gaúcha "naturaliza" vidro
DA ENVIADA ESPECIAL A BENTO GONÇALVES
A Cinex, fabricante de portas
em alumínio para a indústria moveleira, está desenvolvendo uma
versão nacional para o acidato
(vidro tratado com ácido, de aspecto aveludado e translúcido).
A fábrica, que tem sede em Bento Gonçalves (RS), investiu cerca
de R$ 500 mil em novos equipamentos para furação e pintura de
vidros e está testando uma máquina para fabricar um vidro com
efeito do acidato e que poderá ser
feito em diferentes cores.
A previsão de César Cini, 38, diretor administrativo da Cinex, é
de que o produto esteja disponível no mercado brasileiro em
março do ano que vem.
"A questão não é apenas baratear, mas também ganhar em agilidade na entrega e em versatilidade na opção de cores", comenta
ele, que calcula uma economia de
30% no preço do material.
Atualmente, a fábrica importa
da Itália todo vidro acidato que
utiliza nas portas de móveis que
desenvolve -o metro quadrado
custa em média R$ 160.
Jeitinho europeu
Detectando em feiras em Colônia (Alemanha) e em Milão (Itália) a tendência de usar vidros coloridos, Cini destaca que na Europa eles são muito utilizados para
fazer balcões, tampos de mesa e
criados-mudos, entre outras opções de móveis.
"Nas portas de correr podem
ser melhores do que o metacrilato, porque são mais pesados."
Mas, mesmo produzindo essa
nova modalidade de vidro, Cini
afirma que a empresa continuará
confeccionando portas com o acidato italiano. Ele pretende oferecer também a opção de colori-los,
o que será feito na fábrica gaúcha.
"É uma questão de gosto. Há
clientes que preferem continuar
trabalhando com o vidro italiano."
(BRUNA MARTINS FONTES)
Cinex: 0800-7044900
Bruna Martins Fontes viajou a Bento
Gonçalves a convite da Cinex
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