São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2004 |
Próximo Texto | Índice
PINTURA Especialistas mostram como acertar na escolha de tons vibrantes Cor ganha sinal verde para levantar astral da casa
FREE-LANCE PARA A FOLHA Boa notícia para quem pensa em dar novo ânimo às paredes de casa. Cores ""limpas e vivas" são a tendência mundial para as tintas em 2005. Os fabricantes também vão clarear os tons queimados. "As pessoas estão mais propícias a aceitar cores e tons diferentes", avalia Valéria Tavares, coordenadora do Grupo Pró-Cor do Brasil, que congrega profissionais para discutir as mudanças. O sinal está verde para a ousadia, mas a luz amarela acende na hora de escolher e combinar matizes fortes e vibrantes. Se a idéia é imprimir sensações ao ambiente, tons pastel não são boa opção, diz Bianca Tognollo, consultora de cores da Coral. "Não têm a mesma influência sensorial das cores limpas." Cada ambiente tem uma cor mais indicada. As quentes, como vermelho, laranja e amarelo, estimulam o bate-papo na sala e abrem o apetite na cozinha. No quarto, verde, azul e cinza trazem um clima de sossego. Nesse cômodo, crianças gostam do colorido, mas ele deve ser suavizado durante o crescimento. "Tire a intensidade das cores aos poucos, para privilegiar a concentração na lição de casa", explica João Carlos de Oliveira Cesar, consultor de cores em ambientes e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo). Luz e preço Escolhida a tinta, é preciso saber fazer composições. A arquiteta Cilene Monteiro Lupi diz que prefere tons vibrantes em detalhes, deixando o fundo neutro. "É preciso que haja equilíbrio. Se pintar uma parede de vermelho, é bom pensar em aplicar o branco nas outras três", sugere Fábio Ruiz, gerente de produtos da unidade química da Eucatex. A iluminação é outro aspecto importante a ser avaliado. "É comum as pessoas acharem que a cor ficou mais escura na parede. Na verdade, o ambiente da casa é que é mais escuro que o da loja", ensina Tognollo. Para evitar esse erro, a arquiteta Therezinha Silvestrini recomenda pedir para baixar "10% ou 15% mais" a cor pedida no balcão. O arquiteto Flávio Butti atenta para o orçamento. "Quem vai ousar com cores fortes deve ter em mente a possibilidade de repintar em menos de cinco anos." (NATHALIA BARBOZA) Próximo Texto: Múltipla escolha: Tintas vibrantes aquecem o mercado Índice |
|