|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUTURO
De acordo com Guido Mantega, assessor econômico do presidente eleito, a rapidez no aumento da oferta de dinheiro depende da conjuntura internacional
Melhora do crédito vem de fora
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O Projeto Moradia, documento
que guiará a política de habitação
do próximo governo, prevê aumento do crédito imobiliário
-incluindo crédito para compra
de material de construção, ampliação do uso do FGTS, incentivo
à indústria da construção civil e
até a criação de um Ministério da
Cidade, que coordenará todas as
políticas habitacionais do país.
Quando começam as mudanças? O PT não tem a reposta. A
melhora das condições de crédito
é de difícil previsão. Quem informa é o assessor econômico do
presidente eleito, Guido Mantega.
Em entrevista durante evento
da Amcham-SP (Câmara Americana de Comércio de São Paulo),
na última segunda-feira, ele disse
que o crédito virá mais ou menos
rápido, dependendo da conjuntura econômica internacional.
Segundo ele, estão previstos investimentos em áreas habitacionais estratégicas e medidas que
incentivem a entrada mais forte
dos bancos privados nesses tipos
de financiamentos, hoje dominados pelos bancos oficiais.
Os recursos para investimento
virão de fontes que estarão fora
do Orçamento da União para
2003, como o FGTS (Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço).
As medidas para incentivar a
entrada dos bancos privados no
setor imobiliário devem sair do
grupo de trabalho PT-Febraban
(Federação Brasileira das Associações de Bancos), do qual Mantega faz parte. O grupo tem uma
equipe específica para a análise do
crédito imobiliário e vai propor
formas de diminuir as taxas de juros e de aumentar o crédito.
Para o gerente de mercado da
Caixa Econômica Federal, Sílvio
Renato Gomes Diz, 38, a expectativa é de continuidade das linhas
de financiamento em curso.
(FM)
Texto Anterior: Projeto e estocagem adequada ajudam a combater o desperdício Próximo Texto: Frase Índice
|