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REDE ELÉTRICA
Para especialistas, bricolagem e economia na hora de escolher materiais não têm vez no mundo de conduítes, disjuntores e fios
Inexperiência provoca choques e curtos
FERNANDA MEDEIROS
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Diferentemente da pintura de
paredes ou da instalação de quadros, no mundo dos disjuntores,
fios e conduítes, o "faça você mesmo" não é nada recomendável.
"Também não vale querer fazer
economia", alerta o eletrotécnico
Marcelo Rodrigues, supervisor da
engenharia da Reiplas, empresa
de fios e cabos. "É preferível gastar menos em outros itens, nos
quais a qualidade não interfere na
segurança da casa", emenda o arquiteto David Douek.
Na hora de reformar ou construir, cerca de 5% do valor da obra
deve ser reservado para a parte
elétrica. A combinação de bons
materiais bem instalados por profissionais competentes dá pelo
menos 30 anos de vida ao projeto.
Uma tomada derretida, um
chuveiro que dá choque ou o aumento na conta de luz são sinais
de que é chegado o momento de
reavaliar circuitos, trocar cabos e,
em último caso, quebrar paredes.
Mas, mesmo sem esses problemas, é recomendável fazer testes.
O mais simples deles, ensinam
os eletricistas, é feito no relógio de
luz. Com todos os aparelhos e luzes desligados, o relógio deve parar. Se continuar funcionando
significa problema, provavelmente trata-se de uma fuga de corrente que pode causar curto-circuito.
Além de pensar na instalação,
deve-se saber o que vai ser comprado e para quê. As tomadas, por
exemplo, precisam atender à demanda dos aparelhos. Fios e cabos precisam ser de cobre e revestidos com PVC, que é antichama.
No caso dos eletrodutos
-aqueles canos que guardam os
fios-, a escolha recai sobre o tipo
de material usado na composição.
Os flexíveis, feitos de plástico, são
os mais fáceis de manusear.
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