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Criar uma nova área dentro de um projeto já pronto exige cuidados para que o anexo não se transforme num "Frankenstein", destoante do estilo do imóvel.
Este último caderno especial da série "Guia da reforma" aborda soluções e materiais utilizados na hora de alterar a divisão do lar. A artista plástica Marcia Trevisani, 36, por exemplo, que precisava de um lugar para trabalhar seus mosaicos, optou por construir um ateliê nos 20 m2 da sacada. O espaço hoje serve também como sala de televisão. "É um quarto multiuso, meu filho adora ficar por lá", comenta.
Ao todo, foram seis semanas de reforma. Apenas o piso, um porcelanato, e uma parede foram mantidos. "Tive de pintar toda a casa. Notei diferença na tinta mesmo usando cor idêntica."
Foram gastos R$ 30 mil. Além das paredes, o lugar ganhou sete tomadas, uma pia, duas entradas para antena de TV e três janelas. "Fiz questão de manter o mesmo estilo da casa para que aquilo não ficasse com cara de emenda."
Mais radical, a arquiteta Tatiana Gubeise, 27, trocou tudo de lugar assim que mudou para um simpático sobrado de 150 m2. "Eu sentia falta de um jardim", diz. As mudanças na área interna se limitaram a troca de quartos, derrubada de paredes, instalação de redes hidráulica e elétrica e colocação de janelas e portas de vidro.
Na fachada, que ganhou uma janela com quase o dobro de tamanho da anterior, e nos fundos da casa, houve mudança substancial. Onde antes existia uma edícula, Gubeise instalou a área de serviço e ainda criou um ateliê de pintura e uma sala de ginástica.
O jardim surgiu depois que a garagem saiu da lateral da casa e foi colocada na frente, com a simples derrubada de uma laje e a colocação de um portão. O local ficou mais protegido e, onde estavam os carros, hoje ficam pedriscos, bambus-mussô e uma chaise-longue. (FERNANDA MEDEIROS)


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