São Paulo, domingo, 28 de maio de 2006

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NO TOM

Escolha dos tons deve levar em conta personalidade do morador e sensações

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não são apenas as tendências que definem que cores usar em casa. Antes de escolher, é importante avaliar que matizes têm mais a ver com sua personalidade e com a atmosfera que se quer criar no ambiente.
"A cor está ligada à visão e às sensações por ela produzidas", define Elisabeth Wey, do Comitê Brasileiro de Cores.
Wey aponta quatro tipos básicos de personalidade, divididos como as estações do ano. O verão simboliza os extrovertidos, que combinam com tons de areia ou de água e gostam de calor e de movimento.
Já a primavera é como as pessoas mais tranqüilas, românticas ou emocionais, com quem rosa, vinho e lilás vão bem.
"Outono reflete recolhimento, introversão e maturidade -amarelo, marrom e laranja-, enquanto o inverno fica para os mais sofisticados, que procuram o mínimo, mas do melhor: prata, preto, turquesa e vermelho", completa Wey.
Como a arquiteta, o terapeuta complementar e estudante de biomedicina e cromoterapia Wagner da Costa Gabriel, 43, aposta no poder das cores. "Nosso cérebro atua de acordo com a presença da luz, e a ação biológica das cores é baseada em suas propriedades físicas."
Ele acredita que táticas como o feng shui -técnica chinesa de harmonização de ambientes com distribuição de cores de acordo com o uso e a localização do cômodo na casa- têm forte influência sobre as emoções. "Nas tendências, temos de buscar a cor que melhor se adapta à nossa realidade."
O cromoterapeuta não deixa de orientar: "O azul é uma cor equilibradora; o verde, calmante. O amarelo tonifica as energias, enquanto o vermelho é uma cor mais excitante".


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