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QUARTO
Além de confortáveis, peças devem ser firmes, flexíveis e proporcionar uma posição de dormir ortopedicamente correta
Escolha do colchão é feita na horizontal
FREE-LANCE PARA A FOLHA
De nada adiantam bons hábitos de saúde, decoração apropriada e um bom ritual noturno de relaxamento, se a dupla colchão e travesseiro não for confortável.
Como regra geral, o colchão tem
de se adequar ao biótipo do dono.
Deve ser firme, mas flexível -para dar sustentação e suportar o
peso do corpo sem ceder- e proporcionar uma posição ortopedicamente correta, que apóie o corpo e minimize os esforços musculares durante o repouso.
Mas, para o ortopedista Eduardo Puertas, da Universidade de
São Paulo (Unifesp), o modelo
ideal varia muito. "Enquanto alguns preferem colchão macio, outras dormem bem em colchão de
palha. Mas a maioria prefere modelos de consistência mais firme."
Mesmo a famosa tabela de densidade não deve ser encarada como regra. É apenas um dos critérios pessoais que devem ser levados em conta durante a escolha.
Molas x espuma
Edson Farberas Drukier, 44,
proprietário da Bed's Colchões,
afirma que a maior diferença entre os tipos de colchão é tecnológica. "O de espuma não se adapta
de imediato à anatomia e tende a
se deformar mais rapidamente. Já
o de molejo proporciona mais
conforto e tem vida útil maior."
"Apesar das vantagens do molejo, 92% dos brasileiros ainda
usam o de espuma", diz o diretor
comercial da Sealy no Brasil, Antonio Carlos Imperatrice. O preço
explica: enquanto o de espuma
custa entre R$ 200 e R$ 300, um de
molas varia de R$ 500 a R$ 2.500.
Quanto ao travesseiro, Puertas
ensina que a peça não pode se deformar. "Para quem dorme de lado, ele preenche o vazio entre a parte externa do ombro e a orelha. Mas o conforto decide."
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