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Estações e vagões têm áreas sem vigilância
Faltam vigias, câmeras e detector de metais
FABIANA CAMBRICOLI
DO "AGORA"
A falta de câmeras em algumas áreas das estações e a
ausência de funcionários em
suas dependências são os
principais problemas de segurança do Metrô.
A reportagem esteve, na
semana passada, em 13 das
62 estações, nas cinco linhas.
O sistema de segurança, no
geral, é satisfatório. Em todas
as estações, porém, havia
pontos cegos -áreas fora do
campo de visão das câmeras.
Foi em um deles, numa escada da estação Sacomã, na
linha 2-verde, que um homem tentou estuprar uma
passageira no dia 19 de julho.
Em abril, uma jovem de 26
anos sofreu abuso sexual
num trem da mesma linha.
Nos vagões, a vigilância
também é parcial. Os trens
novos possuem câmeras, ao
contrário dos antigos.
A rede não possui detectores de metal fixos.
A principal reclamação de
passageiros é a falta de segurança nas entradas e saídas
das estações. Os locais não
possuem câmera -em apenas um deles a reportagem
verificou a presença de seguranças. Dentro das estações,
esses profissionais estavam
presentes em 6 das 13 estações visitadas.
O Metrô informou que possui 948 câmeras nas estações
e 910 nos trens, e que pretende instalar mais mil equipamentos até o fim do ano que
vem. Disse ainda que há
1.200 agentes de segurança
atualmente e que parte deles
"atua à paisana, nos trens e
estações". Sobre detectores
de metal nas estações, disse
que possui os equipamentos
e que eles são empregados
"em ações pontuais".
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