São Paulo, segunda-feira, 01 de agosto de 2011

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Estações e vagões têm áreas sem vigilância

Faltam vigias, câmeras e detector de metais

FABIANA CAMBRICOLI
DO "AGORA"

A falta de câmeras em algumas áreas das estações e a ausência de funcionários em suas dependências são os principais problemas de segurança do Metrô.
A reportagem esteve, na semana passada, em 13 das 62 estações, nas cinco linhas. O sistema de segurança, no geral, é satisfatório. Em todas as estações, porém, havia pontos cegos -áreas fora do campo de visão das câmeras.
Foi em um deles, numa escada da estação Sacomã, na linha 2-verde, que um homem tentou estuprar uma passageira no dia 19 de julho. Em abril, uma jovem de 26 anos sofreu abuso sexual num trem da mesma linha.
Nos vagões, a vigilância também é parcial. Os trens novos possuem câmeras, ao contrário dos antigos.
A rede não possui detectores de metal fixos.
A principal reclamação de passageiros é a falta de segurança nas entradas e saídas das estações. Os locais não possuem câmera -em apenas um deles a reportagem verificou a presença de seguranças. Dentro das estações, esses profissionais estavam presentes em 6 das 13 estações visitadas.
O Metrô informou que possui 948 câmeras nas estações e 910 nos trens, e que pretende instalar mais mil equipamentos até o fim do ano que vem. Disse ainda que há 1.200 agentes de segurança atualmente e que parte deles "atua à paisana, nos trens e estações". Sobre detectores de metal nas estações, disse que possui os equipamentos e que eles são empregados "em ações pontuais".


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