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Pescadores negam efeito predatório
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Praticantes da pesca esportiva e pescadores profissionais minimizam o impacto ambiental da atividade e
acusam os operadores de
mergulho de formular denúncias com o objetivo de
exercer um "monopólio"
comercial sobre a área.
"Essa área está sendo explorada por negociantes.
São barcos para mergulho
que conseguiram um decreto para que somente eles
possam levar seus clientes
para a laje. O monopólio tomou conta", afirma o diretor
de pesca do Iate Clube de
Santos, David Alhadeff.
"O que esse pessoal quer é
desviar a atenção do monopólio que praticam. Eles
querem ter aquilo só para
benefício próprio", disse
Luiz Demetrio de Araújo Filho, presidente do Sindicato
dos Pescadores e Trabalhadores Assemelhados do Estado de São Paulo.
Alhadeff nega que a pesca
esportiva tenha caráter predatório. Ele se opõe à proibição da atividade no parque,
mas garante que "há respeito à lei" entre os proprietários dos iates que partem da
sede do clube, no Guarujá.
Para Araújo Filho, é "praticamente impossível" pescar
na região da laje por dois
motivos: escassez de peixes e
risco de prejuízo por dano
ao equipamento, devido às
pedras existentes no fundo.
(FS)
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