São Paulo, domingo, 01 de dezembro de 2002

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Pescadores negam efeito predatório

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Praticantes da pesca esportiva e pescadores profissionais minimizam o impacto ambiental da atividade e acusam os operadores de mergulho de formular denúncias com o objetivo de exercer um "monopólio" comercial sobre a área.
"Essa área está sendo explorada por negociantes. São barcos para mergulho que conseguiram um decreto para que somente eles possam levar seus clientes para a laje. O monopólio tomou conta", afirma o diretor de pesca do Iate Clube de Santos, David Alhadeff.
"O que esse pessoal quer é desviar a atenção do monopólio que praticam. Eles querem ter aquilo só para benefício próprio", disse Luiz Demetrio de Araújo Filho, presidente do Sindicato dos Pescadores e Trabalhadores Assemelhados do Estado de São Paulo.
Alhadeff nega que a pesca esportiva tenha caráter predatório. Ele se opõe à proibição da atividade no parque, mas garante que "há respeito à lei" entre os proprietários dos iates que partem da sede do clube, no Guarujá.
Para Araújo Filho, é "praticamente impossível" pescar na região da laje por dois motivos: escassez de peixes e risco de prejuízo por dano ao equipamento, devido às pedras existentes no fundo. (FS)


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