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Mestres orientais e cientistas vêem pontos positivos
DA REVISTA
Meditar faz bem, concordam mestres orientais e neurocientistas de Harvard. Cada vez mais doutores têm receitado meditação para prevenir, reduzir e controlar
males crônicos como diabetes, hipertensão e ansiedade.
Eles se baseiam no fato de
que o cérebro aprende, se
adapta e se remodela em termos moleculares. "A meditação é hoje assunto que faz
parte da literatura acadêmica de neurociência", disse
Stephen Kosslyn, da Universidade de Harvard, à revista
do "The New York Times".
No Brasil, proliferam terapias baseadas em meditação.
O psicólogo José Roberto
Leite, coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, diz que
a avaliação do trabalho com
60 pessoas é positiva "em
90% dos casos". "Conseguimos suspender os remédios
de diabéticos e pessoas com
sintomas de depressão."
Segundo Leite, notou-se
que a meditação pode levar à
queda de substâncias no
sangue ligadas à ansiedade e
à baixa imunológica. Mas,
para ele, é preciso adaptar o
que é feito em outros países à
realidade brasileira.
"A prática não pode durar
mais que 15 minutos. E como é que vou explicar ao paciente carente que frequenta
os nossos estudos que é preciso reverenciar não sei
quantas vezes um mestre?
Trouxemos hindus que meditavam quatro vezes por
dia. Reduzimos a uma", diz
o psicólogo, que limitou a
meditação só à "prática",
sem seguir um ritual.
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