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Setor discute
as formas de financiamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
Especialistas e entidades ligadas ao ensino superior
concordam que a discussão
do novo projeto do setor
precisa incluir o debate sobre seu financiamento.
Esse também é um dos temas que devem ser abordados na quarta e na quinta
durante o seminário Universidade: por que e como Reformar?, no Senado.
A UNE (União Nacional
dos Estudantes) quer incluir
também nessa questão o debate sobre a mensalidades
das instituições privadas.
Assunto considerado polêmico, o financiamento do
ensino superior é tratado em
pelo menos 17 projetos de lei
que tramitam no Congresso.
Entre eles há desde propostas de uso do FGTS (Fundo
de Garantia do Tempo de
Serviço) para pagamento de
escolas privadas até o que
propõe a cobrança de imposto de ex-alunos de universidades públicas quando
estiverem trabalhando.
Atualmente, os universitários contam com o Fies (Financiamento ao Estudante
do Ensino Superior), que terá neste ano R$ 140 milhões.
Desde que foi implantado,
em 1999, o programa investiu R$ 1,7 bilhão em 220 mil
financiamentos. Neste ano,
em dez dias de inscrições
(abertas até o dia 22), o governo já recebeu 100 mil candidatos para 70 mil vagas.
Tentando preencher a demanda, a empresa Ideal Invest e o Semesp (Sindicato
das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de
Ensino Superior no Estado
de São Paulo) criaram programas próprios.
Para atender a alunos carentes, o MEC enviará projeto de lei que cria 30 mil bolsas. Em contrapartida, os beneficiados devem participar
de serviço social.
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