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foco
Universitária que ficou tetraplégica vítima de bala perdida volta a estudar
LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
ONLINE, NO RIO
A carioca Luciana Gonçalves de Novaes, 25, estava no
pátio da universidade Estácio
de Sá, no Rio Comprido (zona
norte), quando foi baleada,
em maio de 2003. Ficou tetraplégica, respirando com
aparelhos e foi avisada de que
não sairia mais do hospital.
Mas ela conseguiu sair e, há
três anos, vive em um apartamento adaptado. Há duas semanas, voltou à vida universitária como estudante de serviço social em um curso à distância, que exige sua presença
uma vez por semana.
A violência do Rio pegou
Luciana pelas costas. Especificamente na primeira vértebra cervical, atingida por um
tiro que a polícia diz ter sido
disparado de um morro próximo à universidade.
"Está sendo muito bom e
muito importante para a minha auto-estima", afirmou
Luciana.
A Estácio de Sá, segundo a
família da estudante, custeia
todo o tratamento de Luciana, paga a conta de luz da casa
e um salário mínimo para a
família. A instituição se comprometeu a pagar as mensalidades da nova faculdade de
Luciana -já que não oferece à
distância o curso escolhido
por ela- e o transporte de ida
e volta às aulas presenciais.
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