São Paulo, quarta-feira, 03 de setembro de 2008

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Universitária que ficou tetraplégica vítima de bala perdida volta a estudar

LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO

A carioca Luciana Gonçalves de Novaes, 25, estava no pátio da universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido (zona norte), quando foi baleada, em maio de 2003. Ficou tetraplégica, respirando com aparelhos e foi avisada de que não sairia mais do hospital.
Mas ela conseguiu sair e, há três anos, vive em um apartamento adaptado. Há duas semanas, voltou à vida universitária como estudante de serviço social em um curso à distância, que exige sua presença uma vez por semana.
A violência do Rio pegou Luciana pelas costas. Especificamente na primeira vértebra cervical, atingida por um tiro que a polícia diz ter sido disparado de um morro próximo à universidade.
"Está sendo muito bom e muito importante para a minha auto-estima", afirmou Luciana.
A Estácio de Sá, segundo a família da estudante, custeia todo o tratamento de Luciana, paga a conta de luz da casa e um salário mínimo para a família. A instituição se comprometeu a pagar as mensalidades da nova faculdade de Luciana -já que não oferece à distância o curso escolhido por ela- e o transporte de ida e volta às aulas presenciais.


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