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Equipamento é comprado em farmácias nos EUA
DE NOVA YORK
Nos EUA, desfibriladores
automáticos portáteis já podem ser comprados em algumas farmácias ou mesmo
pela internet desde 2002.
Mas no último dia 16, a FDA
(agência do governo americano que regula os mercados
de medicamentos e alimentos) aprovou a venda dos
aparelhos sem prescrição
médica, o que deve ocasionar queda nos preços.
O modelo "HeartStart", da
Phillips, pode ser comprado
no site da marca por US$
1.995 (cerca de R$ 5.700, excluídos impostos), com possibilidade de parcelamento.
Outro modelo, da Access
Cardiosystens, sai por US$
1.695 sem acessórios.
As vendas ainda são modestas -a Philipps calcula
ter vendido 6.000 unidades
de seu aparelho desde novembro de 2002. Segundo
declarações recentes da empresa na imprensa local, no
entanto, a expectativa é que
o fim da necessidade de receita médica eleve as vendas
para 20 mil aparelhos por
ano, possibilitando uma redução no preço.
A American Heart Association (Associação Americana de Cardiologia) afirma
não ter estatísticas confiáveis
sobre quantas pessoas por
ano são salvas no país pelo
processo de reanimação cardíaca com desfibriladores.
No entanto afirma que das
340 mil mortes por problemas cardíacos que ocorrem
nos EUA por ano, 95% acontecem fora de hospitais.
A associação ressalta que
estudos têm repetidamente
comprovado a importância
de socorro imediato com o
aparelho entre três e cinco
minutos após o ataque para
aumentar as chances de sobrevivência do paciente.
Aeroportos
Munidos desses estudos,
alguns dos principais aeroportos americanos instalaram desfibriladores automáticos públicos.
O precursor foi O'Hare
(Chicago), onde hoje há
uma cabine com desfibrilador automático em cada terminal, seguido pelo vizinho
Midway. Os aeroportos texanos de Dallas/ Forth
Worth e Austin também instalaram unidades.
(LUCIANA COELHO)
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